Para entender as origens do conflito: primeiro episódio da série ‘Israel/Irã/EUA, A Longa Guerra’ pode ser visto gratuitamente na Claro tv+


Cena do documentário ‘Israel/Irã/Eua, A Longa Guerra’ (divulgação: Curta!)

 

 

SÉRIE DOCUMENTAL EM DOIS EPISÓDIOS MOSTRA ORIGEM E DESDOBRAMENTOS DE CONFRONTOS QUE SE ESTENDEM ATÉ HOJE

 

Em meio ao acirramento do conflito entre Israel e Irã, a Claro tv+ disponibiliza, gratuitamente, o primeiro episódio da série “Israel/Irã/EUA, A Longa Guerra”, uma produção da ARTE France no canal Curta! e no CurtaOn. Em ‘Nas Origens do Confronto’ estão narrados os primeiros momentos do confronto entre Israel e Irã, que acontece após israelitas invadirem o Líbano, e entrarem em guerra com o Hezbollah: nova força xiita libanesa, apoiada pelo Irã. A produção, em dois capítulos, está completa no site CurtaOn.com.br ou no Prime Video Channels — da Amazon. Novos cadastros têm sete dias de gratuidade na programação.
 

Era fevereiro de 1979. Ruhollah Musavi Khomeini – que ficaria conhecido como Aiatolá Khomeini voltava de seu exílio na França para sua terra natal: o Irã. Lá, lideraria milhões de manifestantes na destituição da monarquia do Xá Reza Pahlavi, no poder há 37 anos. Assim se consolidava a Revolução Islâmica, que mudaria para sempre a história do Oriente Médio e os rumos das relações entre o Irã e dois antigos aliados: Israel e Estados Unidos.
 

Em um contexto de Guerra Fria, em 1978, o Irã era um território estratégico para os Estados Unidos na disputa pela hegemonia mundial. Enquanto era governado pelo Xá, o país se abria à influência norte-americana e se “ocidentalizava”. Embora as elites se beneficiassem dessa relação, a oposição vinha se massificando, e reunindo pessoas de origens e vertentes filosóficas diversas em protestos contra o imperialismo do ocidente. A repressão era violenta, mas não pôde interromper a revolução em curso. “Houve uma crença muito poderosa de que o serviço secreto do Irã, o SAVAK, era gerido pelo Mossad, serviço secreto israelense. Portanto, eles diziam que os americanos dominavam e roubavam o país, enquanto Israel participava de mortes e torturas”, conta Seyed Hossein Mousavian, político iraniano que era estudante à época da revolução.
 


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