“O Barato de Iacanga”, documentário sobre o “Woodstock brasileiro”, estreia no Canal Brasil nesta quarta-feira (12)


Longa de Thiago Mattar revela os bastidores do Festival de Águas Claras, realizado em 1975

A produção ganhou o prêmio de Melhor Filme no festival In-Edit Brasil em 2019. Crédito: Divulgação

Nesta quarta-feira, dia 12/11, às 20h, estreia no Canal Brasil “O Barato de Iacanga”. O documentário, dirigido por Thiago Mattar, narra a história do Festival de Águas Claras, realizado no interior de São Paulo. O evento musical, que se tornou símbolo da contracultura no país, foi idealizado pelo produtor Antonio Checchin Junior, o Leivinha. A primeira edição aconteceu em 1975 de maneira amadora, mas o projeto ganhou proporções maiores e outras três foram realizadas em 1981, 1983 e 1984. 

O longa-metragem reúne entrevistas com artistas e fundadores do evento e imagens de arquivo de shows históricos. O festival, encabeçado por Leivinha, pretendia reunir alguns amigos para tocar na fazenda da sua família, em Iacanga (SP). O jovem divulgou convites e cartazes pela cidade, mas a notícia se espalhou rápido e logo todo o país estava por dentro da novidade. Subiram ao palco artistas como Gilberto Gil, Sandra de Sá, João Gilberto, Hermeto Pascoal, entre outros.

O filme, que nasceu após uma conversa do diretor com seu pai que havia frequentado o festival, resgata a atmosfera de uma época marcada pelo anseio de liberdade em meio à repressão da ditadura militar (1964-1985). O evento, inspirado no Festival de Woodstock, marco da contracultura mundial, ficou conhecido como o “Festival dos Hippies” brasileiros.

O Barato de Iacanga (2019) (93') – Estreia 

Horário: Quarta-feira, 12/11, às 20h

Classificação: 14 anos

Direção: Thiago Mattar

Sinopse: A história do Festival de Águas Claras, o lendário festival ao ar livre de música brasileira, sucesso entre as décadas de 1970 e de 1980, ficou conhecido por muitos como o Woodstock do Brasil. Unindo entrevistas com artistas e fundadores do evento a imagens de arquivo de shows históricos e bastidores, o documentário relembra a trajetória que tornou o festival um símbolo da contracultura no país.


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