A jornalista Milly Lacombe, a ginasta Lorrane Oliveira, a velocista Vitória Rosa e Aline Wolff, psicóloga do Comitê Olímpico Brasileiro, falam dos desafios que as mulheres enfrentam no mundo dos esportes. Luana conversa também com as atletas paralímpicas Bruninha Alexandre e Danielle Rauen, a campeã de jiu-jitsu Kyra Gracie e Flavia Maria de Lima, atleta acusada pelo ex-marido de abandonar a filha quando tentava vaga para os Jogos Olímpicos.
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São Paulo, 10 de novembro de 2025 – “Enquanto mulheres, sabemos quanta dor e quanta exclusão estão dentro de uma conquista”, observa a jornalista Milly Lacombe no segundo episódio desta terceira temporada de LUANA É DE LUA, que debate o tema esporte feminino. A série apresentada por Luana Piovani vai ao ar às terças, às 23h, no E! Entertainment. No dia seguinte, o episódio estará disponível também no Universal+.
No episódio, Luana Piovani recebe convidadas incríveis que encaram desafios que não se restringem à competição nas pistas, ginásios, quadras e campos. Elas enfrentam o preconceito, o machismo, a falta de patrocínios e de apoio para realizar seus sonhos.
“Acho que está muito claro que as mulheres podem tanto ou até mais que os homens. É isso. Pronto, falei!”, diz a ginasta Lorrane Oliveira, que participa do debate ao lado da velocista Vitória Rosa e da psicóloga do Comitê Olímpico Brasileira Aline Wolff, além de Milly Lacombe e de Luana Piovani.
O papo sobre preconceito no esporte continua com a presença de Bruninha Alexandre e Danielle Rauen, duas atletas paralímpicas do tênis de mesa, com quem Luana arrisca uma partida, e com a campeã de jiu-jitsu Kyra Gracie, que dá uma aula de autodefesa para a anfitriã e confessa que, mesmo entre os Gracie, teve de superar o machismo para poder treinar.
“O jiu-jitsu era para os homens. Era assim: ‘Você é mulher; deixa que a gente te protege!’ Isso porque uma mulher sensível era linda!”, fala Kyra. “Na minha família, a voz era sempre do campeão. Quam decidia tudo na casa era o campeão. Até o lugar de sentar-se na sala para ver televisão era o campeão que falava. Então percebi que, como mulher, eu precisava ser campeã para ser ouvida, primeiro dentro de casa, depois, no mundo que me cercava e na sociedade totalmente machista.”
Enquanto participa de uma aula de autodefesa, Luana lembra a agressão que sofreu de um ex-namorado e, depois, conversa com a atleta Flavia Maria de Lima, que conta como quase perdeu a guarda da filha por tentar uma vaga nos Jogos Olímpicos.
“Quando eu vivi minha agressão, um amigo veio me contar que um amigo nosso virou e falou: ‘Cara, quem nunca deu e tomou um tapa numa discussão?’ Oi? Que normalização é essa?”
Luana Piovani –
