Inédito na TV e remasterizado, “Cristais de Sangue” chega ao Canal Brasil


Dirigido por Luna Alkalay, o longa-metragem foi filmado há 50 anos e esteve inacessível por mais de duas décadas. O filme vai ao ar na sequência do curta “Lacrimosa”

Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira, 22 de novembro, às 19h15, estreia no Canal Brasil o longa-metragem “Cristais de Sangue”, primeiro filme da cineasta italiana Luna Alkalay. Rodado há 50 anos na Chapada Diamantina, na Bahia, e lançado em 1974, “Cristais de Sangue” esteve inacessível por mais de duas décadas. Nunca exibido na TV, o filme foi restaurado e digitalizado este ano. O longa vai ao ar logo depois do curta-metragem “Lacrimosa”, da mesma diretora em parceria com Aloysio Raulino (19h). A obra ganhou reconhecimento por sua fotografia impactante e por seu estilo autoral que mistura realidade com ficção.

O longa conta a história de Rui (Ruy Polanah), que veio de Moçambique a Salvador tentar encontrar seu pai, um garimpeiro. Na busca pelo interior, ele conhece e se envolve com Maria do Rigoletto (Salma Buzzar), filha de um coronel local. Juntos, descobrem que o pai de Rui encontrou um grande diamante e fugiu para as montanhas.

A narrativa é contextualizada nos tempos dos garimpos de diamante no sertão baiano, na segunda metade do século XIX, responsável por atrair mais de 30 mil pessoas para a região e o entorno.

Sessão Especial Luna Alkalay

Lacrimosa (1969) (12’)

Horário: Sexta, dia 22/11, às 19h

Direção: Luna Alkalay

Sinopse: Os arredores da então recém-aberta marginal Tietê, importante rodovia da cidade de São Paulo: favelas, fábricas, terrenos baldios. Mas, principalmente, os habitantes do seu entorno.

Cristais de Sangue (1975) (87') – Inédito – Remasterizado

Horário: Sexta, dia 22/11, às 19h15

Classificação: 14 anos

Direção: Luna Alkalay

Sinopse: Rui chega em uma cidadezinha procurando seu pai, um garimpeiro. Antes disso, ele se envolve com uma moça, que enfrenta problemas na família. O padrasto da moça é o chefe de uma quadrilha e não mede esforços para que Rui não encontre seu pai.


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