Documentário sobre Tamara Klink será produzido pela Maria Farinha Filmes


 

Longa vai trazer imagens pessoais e exclusivas feitas pela velejadora, primeira mulher registrada a invernar no Ártico sozinha

Tamara Klink. Foto: Jorge Brivilati

 

São Paulo 10 de novembro – Aos 26 anos, a velejadora e escritora Tamara Klink navegou sozinha até a Groenlândia e ficou presa por oito meses no mar congelado do Ártico. A jornada fez dela a primeira mulher registrada do mundo a invernar nos polos em solitário. Seus únicos companheiros eram um pequeno veleiro de 34 pés (10 metros), o Sardinha II, seu diário pessoal e sua câmera. Os registros pessoais e exclusivos feitos por Tamara vão virar um documentário produzido pela Maria Farinha Filmes.

 

O longa irá contar com imagens filmadas pela velejadora, e convida a audiência a navegar pelo seu mundo interno – seus sonhos, pesadelos e fantasias, – enquanto vive cercada das belezas e perigos da jornada. 

 

“Tamara nos leva em uma viagem poética, crua, autêntica. Ela é uma artista completa. As imagens que ela faz são como um portal que nos convida generosamente a acompanhá-la em suas jornadas externas e internas. Sua trajetória é única, mas acaba se tornando uma inspiração para muitas pessoas que buscam a coragem para qualquer decisão que desejem tomar. O documentário vai mostrar a importância da conexão com a natureza – que faz parte de quem somos – e que a busca pela nossa essência é uma profunda viagem para dentro de nós”, comenta Estela Renner, uma das sócias fundadoras da Maria Farinha Filmes.

 

“A Maria Farinha cria histórias que inspiram mudanças positivas nas pessoas e no mundo. Presa no gelo marinho, fui livre. Meu objetivo é fazer dessa invernagem o ponto de partida para uma revolução de perspectivas sobre o que é ser humano”, afirma Tamara Klink.

 

Tamara é filha do pioneiro e renomado navegador, o escritor Amyr Klink, primeira pessoa a remar o Oceano Atlântico Sul em solitário, da Namíbia ao Brasil, em 100 dias. Mesmo sendo uma grande inspiração para a filha, ela não contou com ajuda direta do pai em sua jornada, um gesto simbólico de quem traça seu próprio caminho.

 

Além da invernagem, Tamara já realizou duas travessias do Atlântico em solitário e acaba de se tornar a mulher mais jovem do mundo a completar a Passagem Noroeste solo. A velejadora tornou-se uma referência de liberdade e independência feminina pela força dos seus relatos em livros e redes sociais.
 

O longa está em fase de montagem.
 


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