Em um país marcado por desigualdades, a arte, o esporte e a educação são ferramentas poderosas de transformação social. Mais do que atividades extracurriculares, essas práticas são pontes para o desenvolvimento humano, a inclusão e a construção de futuros mais justos. É nesse contexto que o ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira, dia 19, mostra iniciativas que mudam realidades e oferecem novas perspectivas para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade, por meio da ajuda de doadores do ‘Criança Esperança’.  

 

Oriundo da Cruzada São Sebastião, um conjunto habitacional localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro, o ator Jonathan Azevedo sempre foi um amante da literatura.  Apadrinhado por Camila Pitanga quando fazia parte da ‘Spectaculu Escola de Arte e Tecnologia’, projeto apoiado pelo Criança Esperança, Jonathan acredita que a leitura foi um divisor de águas na sua vida, usando-a como ferramenta para superar as dificuldades da comunidade onde cresceu e como meio para levar conhecimento e oportunidades a crianças e jovens. “Eu tenho muito orgulho de falar que eu virei um Criança Esperança ambulante”, afirma. Junto com Sandra Annenberg, ele volta ao espaço e, emocionado, reflete sobre o passado e o presente.  

 

Em Fortaleza, no Ceará, Sandra visita a Escola de Desenvolvimento e Integração Social para Crianças e Adolescentes, que tem transformado a vida de crianças e adolescentes, como a jovem Raíssa, que se formou na escola, se tornou bailarina da companhia de dança, professora e está cursando faculdade. O projeto também ajudou a revelar a campeã do BBB25, Renata Saldanha, que volta ao lugar onde iniciou sua carreira na dança, aos oito anos de idade. Foi lá que ela aprendeu inglês, a dançar e construiu sua carreira artística. “Cresci com uma perspectiva de vida e aqui, quando eu entrei, as oportunidades que foram oferecidas me mostraram que eu podia sonhar muito mais do que eu achava”, diz Renata. 

 

O esporte ensina valores fundamentais como disciplina, respeito, cooperação e superação e é também uma ferramenta de transformação social. Foi ele que mudou a vida das irmãs Silva, a judoca campeã olímpica Rafaela e a medalhista e atual treinadora de judô, Raquel. Nascidas e criadas na comunidade da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, entraram no Instituto Reação, fundado pelo judoca e medalhista olímpico Flávio Canto e seu ex-treinador Geraldo Bernardes, e marcaram seus nomes na história do judô brasileiro. “A minha família não tinha dinheiro para pagar minhas viagens e minhas despesas. Se não fosse o apoio do Criança Esperança investindo e acreditando no Instituto Reação, eu não estaria aqui hoje”, conta Rafaela. “O esporte te ensina a perder, te ensina a reagir, te ensina a crescer na adversidade e quando a gente fala de projeto social é exatamente isso que a garotada precisa”, reforça Flávio Canto.  

 

Em Valinhos, São Paulo, uma instituição se propõe a transformar e integrar socialmente crianças com deficiência por meio de atendimentos nas áreas da educação, saúde, cultura e assistência social. Na ACESA Capuava, Sandra Annenberg reencontra o Jackson. Ele não sabe ler e escrever, mas é um artista dos desenhos de moda. Foi ele que desenhou o vestido que Sandra usou na premiação dos Melhores do Ano de 2018. 

 

O ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira, dia 19, vai ao ar logo após a novela ‘Vale Tudo’.